O clássico entre Botafogo e Flamengo, realizado na noite do último domingo (28), no Estádio Nilton Santos, foi marcado por muitas confusões entre torcidas organizadas de ambos os clubes. Nas redes sociais, o Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro registrou diversos materiais apreendidos, que serviriam como arma branca para as brigas no entorno da casa alvinegra e por todo a cidade.
As confusões começaram logo cedo, horas antes da partida. Há relatos de brigas em bairros como Jacarepaguá (Zona Oeste) e Madureira (Zona Norte), e até mesmo em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
A mais grave, que assustou milhares de torcedores presentes e moradores da região do Engenho de Dentro, foi na descida do Viaduto Armando Nogueira, que é saída do Estádio Nilton Santos. Disparos de armas de fogo foram ouvidos. Conflitos em clássicos envolvendo Botafogo e Flamengo já viraram situações ‘normais’.
“Eu já estou perdendo o prazer de acompanhar uma partida do Botafogo contra o Flamengo no nosso estádio. Todo jogo é assim. Todo jogo as duas torcidas deixam um ambiente caótico e a Polícia Militar pouco faz. Deixam estourar o caos até que não tenham mais aonde ir e, aí sim, agem para acabar com a briga. Está insustentável e afasta muito as duas torcidas”, disse uma torcedora do Botafogo ao R7, que preferiu não se identificar.
Na ocasião, em um primeiro momento, os confrontos assustaram a PMERJ, que, posteriormente, agiu reprimindo os integrantes de ambas as torcidas rivais.
Vale lembrar que partidas envolvendo Botafogo e Flamengo no Nilton Santos já foram manchetes de jornal. Uma delas, em fevereiro de 2017, membros de uma torcida organizada do Flamengo fizeram um movimento chamado por eles de ‘volta olímpica’, contornando todos os acessos do Nilton Santos em uma espécie de arrastão. Um torcedor do Glorioso morreu após golpe com um espeto de churrasco.
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